Desde que Léopold Louis-Dreyfus fundou nossa empresa em 1851, ele já entendia que, para satisfazer a necessidade humana básica de sustento, era essencial reconhecer a importância do respeito mútuo e da parceria. Mas, além do respeito pelos clientes, fornecedores e colaboradores, há um parceiro que as empresas nunca devem ignorar: a natureza.
Hoje, como uma das líderes na comercialização e no processamento de produtos agrícolas, a Louis Dreyfus Company (LDC) entende em sua plenitude o equilíbrio necessário para produzir mais e melhor da maneira mais sustentável possível.
O caminho para uma cadeia de fornecimento totalmente sustentável, no entanto, é repleto de desafios inesperados. Como as empresas podem garantir uma produção sustentável se isso comprometer a oferta em um ambiente de demanda crescente?
Nesse contexto, empresas como a LDC se deparam com escolhas difíceis.
Mas escolhas difíceis são boas para os negócios, pois nos incentivam a pensar em novas alternativas. Como a LDC trabalha para fomentar e manter parcerias de longo prazo com agricultores e fornecedores, alguns dos quais remontam a gerações, estamos bem posicionados para desenvolver e estabelecer novas formas de produção que considerem o meio ambiente, respeitando os interesses da empresa, do agricultor e do cliente.
Em uma entrevista com Sarah Locket publicada em The Business Debate, Guy Hogge, Head Global de Sustentabilidade da LDC, argumentou que, com a necessidade de práticas comerciais mais sustentáveis e paralelamente à necessidade de alimentar uma população que deve atingir quase 10 bilhões de pessoas em 2050(1), o agronegócio deve trabalhar com organizações internacionais e ONGs.
Sozinha, uma empresa não pode mudar a forma como todas as commodities são produzidas, mas acreditamos que a mudança é possível se todos trabalharmos juntos. Nos últimos anos, nosso setor testemunhou cada vez mais colaborações entre varejistas, agricultores, ONGs e bancos; um exemplo de sucesso é a Moratória da Soja no Brasil.
A Moratória da Soja foi criada em 2006, por meio de um esforço conjunto de empresas afiliadas a associações brasileiras, do Ministério do Meio Ambiente e do Banco do Brasil, além de organizações da sociedade civil internacional, como o Greenpeace. O acordo visa preservar o Bioma da Amazônia, integrando a preservação ambiental ao desenvolvimento econômico por meio do uso responsável dos recursos naturais do país. Ela exige que as empresas só adquiram grãos plantados em áreas da floresta amazônica que já haviam sido desmatadas antes de 2008. Uma auditoria recente verificou que a LDC cumpre 100% das exigências do contrato.
Sabemos que, cada vez mais, milhões de pessoas que se beneficiam de nossos produtos e serviços em todo o mundo querem saber a origem dos produtos e como eles foram adquiridos. Elas não são mais motivadas somente pelo preço. Querem saber o custo de produção – para as comunidades e para o meio ambiente.
Para saber mais sobre nossa jornada de sustentabilidade, faça o download do nosso Relatório de Sustentabilidade aqui.
1 Fonte: “World Population Prospects: The 2015 Revision”, publicado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (DESA)